Olhando de perto

Dúvidas, Perguntas e Respostas e artigos sobre a saúde

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Idioma do especialista

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Entendendo a linguagem do seu oftalmologista

O momento da consulta médica deve ser esclarecedor. No entanto, alguns termos podem acabar se tornando obstáculos, fazendo com que as dúvidas, na verdade, se multipliquem. Por isso, separamos alguns termos relacionadas ao glaucoma, com seus respectivos significados, afinal, entender cada ponto levantado pelo especialista é fundamental para alcançar a plena compreensão a respeito do diagnóstico e tratamento. CÂMARA ANTERIOR DO OLHO Localizada entre a córnea e a íris, essa área é preenchida pelo humor aquoso. A retenção desse liquido pode elevar a pressão intraocular e prejudicar a visão, como ocorre nos casos de glaucoma. CAMPO VISUAL Área na qual o sistema visual é capaz de notar estímulos. Ou seja, é tudo o que vemos quando fixamos o olhar em um ponto. A "visão tubular", ou perda do campo de visão periférico, é uma complicação irreversível causada pelo glaucoma, que pode evoluir até a cegueira. FOTORRECEPTORES as células fotorreceptoras localizam-se na retina e captam a luz recebida pelos olhos, transformando-as em impulsos elétricos, que são enviados ao cérebro através do nervo óptico. Existem dois tipos: cones e bastonetes, cada qual com sua função. HUMOR AQUOSO Formado por água e sais, esse fluido é responsável por nutrir a córnea e o cristalino. Ele é produzido e eliminado constantemente, escoando por um pequeno canal ou pelas veias ciliares. O equilíbrio entre sua produção e escoamento é fundamental para manter regularizada a pressão intraocular. NERVO ÓPTICO Responsável por transmitir os impulsos nervosos recebidos pelos olhos até o cérebro. O glaucoma não tratado pode danificá-lo, ocasionando a cegueira. PRESSÃO INTRAOCULAR Medida que indica a tensão no interior do olho. Em níveis elevados, pode ser a causa do glaucoma. RETINA Localizada no fundo do olho, trata-se de uma camada muito fina de um tecido sensível à luz formado pelas células fotorreceptoras. Agora, ficou mais fácil! Mas lembre-se: esclareça todas as dúvidas no consultório. Não hesite ou tenha vergonha de perguntar caso não tenha entendido algo a respeito do diagnóstico, tratamento, dosagem dos medicamentos ou quaisquer outras questões. Seu oftalmologista ficará feliz em poder ajudar! Fonte: Revista VEJA BEM

Comportamento

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Adesão ao tratamento – um fator determinante para pacientes com glaucoma

Quando se trata de glaucoma, a correta adesão ao tratamento é fundamental para impedir a evolução do quadro. Afinal, trata-se de uma doença irreversível e sem cura. Nesse sentido, é importante entender que a eficácia do tratamento está ligada a outro fator crucial: o diagnóstico precoce. A obtenção desse diagnóstico, por sua vez, pode ser dificultada pela ausência de sintomas no início da doença, especialmente no caso do glaucoma de ângulo aberto. Por isso, a melhor forma de identificar e tratar o glaucoma com antecedência é através de consultas periódicas ao oftalmologista. Uma vez que é realizado o diagnóstico, as formas de tratamento serão indicadas pelo especialista de acordo com cada caso, e podem ser através de procedimentos clínicos, cirúrgicos ou a combinação dos dois. A conscientização do paciente é fundamental, especialmente no que diz respeito ao tratamento medicamentoso. No início da doença, geralmente, o médico oftalmologista recomenda a aplicação diária de colírios específicos. Esses remédios atuam na diminuição da produção do humor aquoso (liquido localizado entre a córnea e a íris, que aumenta de volume nos casos de glaucoma). É fundamental seguir à risca a orientação médica para utilização dos colírios. Por não perceberem a evolução da doença muitos pacientes tendem a negligenciar a administração desses remédios, o que reflete negativamente no resultado do tratamento. Outra dificuldade dos pacientes é na correta aplicação do colírio. Ou seja, há pessoas que mesmo utilizando os medicamentos nos horários corretos, não o fazem de maneira adequada. Uma pesquisa do Journal of Glaucoma levantou a estimativa de que nove em cada dez pacientes com glaucoma não conseguem aplicar o colírio devidamente. Entre os participantes que fizeram parte do estudo, alguns deixavam o colírio escorrer pela face, outros fechavam os olhos logo após a aplicação e outros encostavam o recipiente do remédio nos olhos. Fonte: Revista VEJA BEM

Papo de consultório

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Pressão ocular: Você sabe o que é ?

Em clinicas oftalmológicas é comum passarmos por uma série de exames, até mesmo antes de sermos atendidos pelo oftalmologista. Esses exames dão uma visão geral de como estão nossos olhos, e um deles é a Tonometria, exame que mede a pressão intraocular. A pressão intraocular é regulada pelo balanço entre a produção e o escoamento do liquido presente na câmara anterior do olho, entre a córnea, membrana fina e transparente que recobre o olho, e a iris, a parte colorida, Esse liquido é chamado de humor aquoso e é produzido no olho e depois escoado por um peque- no canal. A circulação desse líquido, entre produção e escoa- mento, é o que regula a pressão intraocular. Quando há acúmulo maior de líquido, a pressão aumenta. O estilo de vida de cada pessoa também ajuda no controle da pressão ocular. A cafeína, quando consumida em excesso, pode aumentar a pressão ocular, enquanto exercícios físicos ajudam a reduzi-la. Porém, posições de cabeça para baixo como em alguns movimentos de pilates ou yoga podem mudar a circulaçãoe elevar a pressão ocular, então é sempre melhor consultar seu oftalmologista regularmente e perguntar sobre exercícios adequados para cada caso. Mas por que toda essa preocupação com a pressão intraocular? O que ocorre e que esse liquido presente no olho, caso não seja escoado de maneira apropriada, comprime as células nervosas do olho, danificando-as, podendo levar à cegueira. A pressão elevada no olho é um dos maiores fatores de risco para o glaucoma, embora a doença também possa ocorrer sem que a pressão intraocular esteja elevada, pois pode ser congénito ou secundário a alguma cirurgia, doença, uso de medica- mentos ou trauma, mas manter a pressão ocular regulada é muito importante. O principal tratamento atual para o glaucoma consiste em reduzir a pressão intraocular, o que é obtido através de medicamentos como colírios ou com procedimentos cirúrgicos. acordo com a recomendação do médico oftalmologista que acompanha cada caso. Fonte: Revista VEJA BEM

Vida e Visão

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Mitos e verdades sobre glaucoma

Glaucoma e uma doença ocular capaz de causar cegueira se não for tratada a tempo, pois 80% dos glaucomas no apresentam sintomas em seu inicio. E uma doença crónica que não tem cura, mas, na maioria dos casos pode ser O controlada com tratamento adequado e continuo. Quanto mais precoce for o diagnostico, maiores serão as chances de se evitar a cegueira Muito se fala sobre giaucoma, mas nem tudo que circula na internet sobre a doença é verdade. Confira aqui alguns mitos e verdades que circulam nas redes. A única maneira de saber se tenho glaucoma é consultando um oftalmologista. Verdade Durante a consulta, o oftalmologista fará ou solicitará diversos exames que poderão diagnosticar o glaucoma, tais como: exame do fundo do olho, medida da pressão intraocular e exame de campo visual. Sem esses exames, não ha como estabelecer um diagnóstico seguro. Todas as pessoas podem ter glaucoma Verdade Qualquer um pode ter glaucoma, mas é mais comum em pessoas de etnia negra ou asiática, em parentes de portadores de glaucoma, em idosos, portadores de alta miopia, usuários crônicos de colírios com corticoides e, provavelmente, diabéticos. Glaucoma tem cura Mito O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado. Por isso a importância do rigido cumprimento do tratamento. Só tem glaucoma quem tem a pressão intraocular elevada. Mito Ha pacientes que apresentam glaucoma com pressão intraocular normal e outros com pressão intraocular alta. Portanto, cada paciente tem a sua pressão ideal, que deve ser definida por seu oftalmologista. A pressão intraocular pode variar no decorrer do dia. Verdade A pressão intraocular é geralmente maior de manhã e diminui à tarde. Porém, este ciclo pode mudar de paciente para paciente. A pressão intraocular difere pouco nos dois olhos, mas o ideal é que ela esteja dentro dos limites da normalidade em ambos. A pressão intraocular tem relação direta com a pressão arterial. Mito São duas pressões distintas. A pressão arterial é a existente dentro dos vasos sanguineos e a pressão intraocular é a existente dentro do olho. Existe relação entre a pressão intraocular e o uso de corticoides. Verdade. O uso de corticoides aumenta a pressão intraocular, importante fator de risco para o desenvolvimento dos danos glaucomatosos. Por esta razão, só devem ser usados com recomendação médica. Existe relação entre a pressão intraocular e o consumo de líquidos, inclusive bebidas alcoólicas. Verdade A ingestão rápida de grande quantidade de líquidos pode alterar a pressão intraocular temporariamente, porém, a ingestão excessiva de álcool causa severos danos à saúde. Pessoas com desatenção à sua saúde têm pior prognóstico do glaucoma. Fumo e obesidade agravam o glaucoma. Verdade O fumo e a obesidade predispõe para o agravamento do glaucoma. Existem exercícios oculares que ajudem a baixar a pressão intraocular Mito Não há evidências de que exercícios oculares melhorem ou piorem o glaucoma. Os portadores de glaucoma podem ser operados de catarata Verdade Os portadores de glaucoma podem ser operados de catarata, ainda que alguns cuidados especiais sejam ob- servados. Posso tratar o glaucoma com homeopatias. Mito. Não existem benefícios comprovados do uso da homeopatia no tratamento do glaucoma. Ficar muito tempo diante do computador, da TV, ler, são atividades que podem alterar a evolução do glaucoma Mito Tanto o computador, quanto a televisão, ler ou mesmo outras atividades que requerem atenção minuciosa não mudam o curso do glaucoma Todo glaucoma é transmissível de um olho para o outro Mito O glaucoma ocorre de forma pouco diferenciada de um olho para o outro, sem que haja interferência entre eles. Glaucoma não é doença contagiosa. Quem tem glaucoma pode usar lente de contato Verdade As lentes de contato podem ser usadas em portadores de glaucoma sem prejuízo ocular mas, durante a instilação dos colirios, as lentes devem ser retiradas para que os conservantes dos colírios não diminuam sua vida média, ou se depositem nas lentes, Consulte o seu oftalmologista, pois os portadores de glaucoma necessitam de cuidados especiais. A portadora de glaucoma não pode tingir os cabelos ou fazer maquiagem definitiva. Mito Não há impedimentos para o uso de tintura de cabelos. Os cuidados de aplicação devem ser obedecidos, de acordo com as instruções nas embalagens do produto. A maquiagem definitiva deve ser feita por pessoa e local idôneos, tomando o cuidado para que não atinjam os olhos. Fonte: Revista VEJA BEM

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A importância do nervo ótico para a visão

Você sabe como funciona nossa visão? Nossos olhos podem ser comparados com câmeras fotográficas. A córnea, parte externa e transparente do olho, e o cristalino, estrutura gelatinosa localizada depois da pupila (a menina dos olhos), funcionam como sistema integrado de lentes que captam as imagens e as projetam na retina. A retina, um fino tecido sensível à luz, que recobre o fundo do olho e que faz o papel do filme das máquinas mais antigas ou do sensor eletrônico nas atuais máquinas digitais. Porém, muito mais complexa e maravilhosa do que qualquer filme ou sensor, a retina transforma a luz em impulsos nervosos que são transmitidos ao cérebro, que processa tudo o que é transmitido e nos faz enxergar o mundo exterior Para fazer a ligação entre a retina e a parte do cérebro que nos faz enxergar, existe o nervo óptico, estrutura sensível, delicada e bastante eficiente, mas que exige cuidados já que é sujeita a diversas doenças, inflamações e até mesmo a problemas hereditários. E os maiores problemas que podem comprometer o nervo óptico são representados por um grupo de doenças que recebem o nome de glaucoma. O glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo. Em sua forma mais comum, é uma doença imperceptível no início, isto é, não dói, não coça, não arde, não incomoda de forma alguma e seu portador só percebe alguma coisa errada nos estágios avançados, quando pouco ou nada mais pode ser feito para salvar a visão. Geralmente, a doença é acompanhada da pressão intraocular elevada. É incurável e o tratamento tem o objetivo de paralisar e controlar a perda visual.

Exames do Nervo Óptico

A única maneira de detectar problemas do nervo óptico é com a realização de exames que analisam sua integridade, como por exemplo, a oftalmoscopia. Nesse exame, o médico oftalmologista aplica um colírio para dilatar a pupila e depois utiliza uma pequena lanterna para iluminar seu interior e observar o nervo óptico, avaliando se existem alterações. E um exame indolor e muito importante para o diagnóstico de doenças e alterações. Nossos olhos são estruturas sensíveis que nem sempre apresentam sintomas ou alterações quando acometidos por doenças ou síndromes. Não deixe de se consultar regularmente com um oftalmologista e fazer os exames de rotina. Fonte: Revista VEJA BEM

Perguntas e respostas

  Quando é importante fazer um exame para avaliar o risco de glaucoma ?

Consultar-se regularmente com um oftalmologista é muito importante. Doenças oculares podem ocorrer sem sintomas ou perdas visuais nos estágios iniciais, como ocorre em grande parte dos casos de glaucoma. A maioria dos especialistas acredita que, no glaucoma, o aumento da pressão intraocular causa danos ao nervo óptico, responsavel por enviar as imagens formadas pelos olhos para nosso cérebro, para que sejam processadas. O glaucoma é imperceptivel, pois o paciente só percebe a perda de campo visual, ou seja, nossa visão periférica, nos estágios mais avançados da doença. Com o avanço da doença, o campo visual vai se estreitando cada vez mais, podendo levar à cegueira total e irreversivel. Existem diversos tipos de glaucoma; a doença pode ser congênita, portanto hereditária, ou pode ser secundária a uma cirurgia, a uma catarata avançada ou até mesmo a traumas. O glaucoma pode ser do tipo agudo, decorrente de um grande aumento da pressão intraocular, levando a uma perda rápida da visão, ou crònico, tipo mais comum que consiste na perda gradual da visão periférica. A causa exata do glaucoma ainda é desconhecida, e é por isso que realizar os exames de rotina pelo menos uma vez a cada dois ou três anos, é tão importante. Para aqueles nos grupos de risco de glaucoma, é importante realizar exames com uma frequência ainda maior. GRUPOS DE RISCO DE GLAUCOMA Os grupos de risco da doença, que precisam tomar cuidados especiais e realizar exames oftalmológicos mais frequentes para detecção precoce do glaucoma são: • Pessoas com mais de 40 anos; • Pessoas com histórico de glaucoma na familia; • Pessoas de etnia africana ou asiatica; • Pessoas que sofreram lesões fisicas no olho: um trauma grave pode causar danos ao canal de drenagem. O Outros fatores de risco estão relacionados ao olho: condições como descolamento de retina, tumores intraoculares e inflamação intraocular também podem causar glaucoma. Alguns estu- dos sugerem que um alto grau de miopia também pode ser um fator de risco; • Uso de alguns medicamentos: algumas pessoas são sensíveis aos corticoides e podem apresentar um aumento da pressão intraocular secundário ao uso destes medicamentos, independentemente do tempo de uso; • Condições médicas: alguns estudos indicam que o diabetes pode aumentar o risco de desenvolver glaucoma, assim coo a pressão arterial elevada e algumas doenças cardíacas Fonte: Revista VEJA BEM

  Quando é importante fazer um exame oftalmológico?

A saúde dos olhos desempenha um papel crucial no nosso bem-estar geral. No entanto, muitas vezes negligenciamos a importância dos exames oftalmológicos regulares. Não apenas ajudam a manter uma boa visão, mas também podem detectar precocemente uma série de condições oculares e até mesmo problemas de saúde mais amplos. Então, quando é realmente importante fazer um exame oftalmológico? 1. Visão turva ou embaçada Se você perceber que sua visão está ficando turva ou embaçada, mesmo que seja apenas ocasionalmente, isso pode ser um sinal de problemas oculares subjacentes, como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou até mesmo catarata. Um exame oftalmológico pode ajudar a identificar a causa e determinar o tratamento adequado para melhorar sua visão. 2. Dor ou desconforto nos olhos Sentir dor ou desconforto nos olhos pode indicar uma variedade de problemas oculares, como conjuntivite, olho seco, inflamação ou infecção. Um oftalmologista pode realizar um exame detalhado para diagnosticar a causa do desconforto e recomendar o tratamento apropriado para aliviar seus sintomas. 3. Alterações na visão noturna Dificuldade em enxergar claramente à noite ou em condições de pouca luz pode ser um sinal de problemas de visão, como catarata, glaucoma ou degeneração macular. Um exame oftalmológico pode ajudar a identificar esses problemas precocemente e evitar complicações futuras. 4. Diabetes ou pressão arterial elevada Pessoas com diabetes ou pressão arterial elevada têm um risco aumentado de desenvolver doenças oculares, como retinopatia diabética, glaucoma e neuropatia óptica. É importante fazer exames oftalmológicos regulares para monitorar a saúde dos olhos e detectar qualquer problema o mais cedo possível. 5. Histórico familiar de doenças oculares Se você tem um histórico familiar de doenças oculares, como glaucoma, degeneração macular ou catarata, é especialmente importante fazer exames oftalmológicos regulares. Isso pode ajudar a detectar qualquer problema precocemente e tomar medidas para proteger sua visão. Em conclusão, fazer exames oftalmológicos regulares é essencial para manter a saúde dos olhos e prevenir problemas de visão no futuro. Se você experimentar quaisquer sintomas incomuns nos olhos ou tiver fatores de risco conhecidos, não hesite em marcar uma consulta com um oftalmologista. Lembre-se de que a detecção precoce e o tratamento adequado podem fazer toda a diferença na preservação da sua visão, da sua saúde e da sua vida.

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